
Os Dois Morrem no Final é um livro do autor Adam Silvera, lançado no Brasil em 2021 pela Editora Intrínseca.
Mateo Torrez e Rufus Emeterio são dois jovens que não se conhecem e não tem nada em comum, exceto pela mesma ligação que recebem pouco depois da meia-noite, no dia 05 de setembro: a Central da Morte avisa que eles vão morrer naquele mesmo dia.
Não querendo passar sozinhos aquele último dia de suas vidas, eles acabam se conhecendo através do aplicativo Último Amigo, e resolvem embarcar juntos na missão de viverem tudo o que puderem e ao máximo possível dentro de suas últimas horas.
Mateo tem 18 anos, sua mãe morreu quando ele era criança e seu pai está em coma. Ele é um jovem introspectivo e vive a vida mais de forma online. Sua única amiga até então é Lydia com quem se preocupa mais do que consigo mesmo. Seu último desejo é fazer alguma diferença para os outros.
Rufus tem 17 anos, seus pais e irmã morreram uns anos atrás num acidente de carro depois de também terem recebido ligações da Central da Morte, e desde então passou a morar num lar adotivo onde conheceu seus melhores amigos Tagoe e Malcolm, e sua ex-namorada Aimee. Seu último desejo é se despedir da maneira certa.
Ao longo dessa jornada de apenas 24h, Mateo e Rufus vão aprender muito um com o outro, vão se apoiar não importa o que aconteça e vão descobrir mais sobre si mesmos.
“(...) é horrível como todos nós somos criados para morrer. É verdade, nós vivemos, ou pelo menos temos a chance de tentar viver, mas às vezes o medo torna a vida mais difícil e complicada.”
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Os Dois Morrem no Final foi a Leitura Conjunta de abril de 2022 do clube de leitura Hora do Capítulo, criado pela Thamiris Tesseroli, e eu resolvi participar dessa que foi a minha primeira leitura conjunta da vida porque me interessei bastante por esse livro.
Os capítulos são curtos e ficam mudando de ponto de vista entre os personagens (não só entre os dois protagonistas), fazendo com que a leitura flua de forma rápida e fenomenal. É uma história muito emocionante e reflexiva sobre a importância de vivermos e aproveitarmos cada momento, fazer aquilo que nós queremos e que nos faz bem, ficar com as pessoas que amamos, porque um dia inevitavelmente vamos morrer, então é o nosso dever viver a vida da forma mais plena e bonita possível.
Quanto aos personagens, eu vi que muita gente perdeu um pouco a paciência com o Mateo que tem muito medo de tudo e se preocupa muito mais com o outros do que consigo mesmo. Realmente não dá para negar que isso testa a nossa paciência, mas por outro lado, como uma pessoa também introspectiva, eu entendi um pouco o jeito dele de ser e foi o personagem com quem mais me identifiquei. E também admirei demais o Rufus por compreender isso nele e ser exatamente o amigo e a força que o Mateo precisava para viver mais.
Aliás, o Instagram que o Rufus faz postagens no livro existe de verdade, é: @rufusonpluto
Não é nenhum segredo que eles dois vão morrer no final, o próprio título entrega isso, mas o importante não é o final, e sim a jornada de descobertas do Mateo e do Rufus ao longo do livro que é muito bonita de se ver.
Ainda não foi o tipo de livro que impactou a minha vida, mas ainda assim as reflexões são muito válidas para levar comigo para sempre.
Autor: Adam SilveraEditora: IntrínsecaAno: 2021Páginas: 416Gênero: Jovem Adulto, LGBT, RomanceSinopse: No dia 5 de setembro, pouco depois da meia-noite, Mateo Torrez e Rufus Emeterio recebem uma ligação da Central da Morte. A notícia é devastadora: eles vão morrer naquele mesmo dia. Os dois não se conhecem, mas, por motivos diferentes, estão à procura de um amigo com quem compartilhar os últimos momentos, uma conexão verdadeira que ajude a diminuir um pouco a angústia e a solidão que sentem. Por sorte, existe um aplicativo para isso, e é graças a ele que Rufus e Mateo vão se encontrar para uma última grande aventura: viver uma vida inteira em um único dia.

Os Últimos Czares é uma série documental de 6 episódios, criada por Adrian McDowall e lançada em 2019 pela Netflix.
Misturando dramaturgia com documentário, a série cobre todo o reinado de Nicolau II, o último imperador da Rússia, desde a sua coroação em 1894 até a sua execução em 1918, encerrando assim a dinastia Romanov.
Após a morte inesperada de Alexandre III aos 49 anos, seu filho, Nicolau II, sobe ao trono aos 26 anos como czar da Rússia em 1894. Ele promete continuar o governo autocrata de seu pai, negando as ideias modernas, mas sua coroação é marcada por mortes em massa de uma população que o rejeita.
Ele se casa com Alexandra Feodorovna e o casal passa por várias tentativas de conceber um filho homem para herdar a coroa. Após quatro tentativas, as filhas Olga, Tatiana, Maria e Anastasia, eles finalmente conseguem na quinta tentativa, mas o menino Alexei nasceu com hemofilia, uma doença grave que a família procura esconder para não demonstrar fraqueza perante o povo.


Grigori Rasputin sai em peregrinação, impressionando as pessoas por onde passa ao curar doentes e feridos. Ele também demonstra simpatia e compreensão para com as mulheres que estão fragilizadas, levando-as a acreditarem que precisam dele. É desse jeito que ele acaba sendo recomendado para a czarina Alexandra, que está desesperada para que alguém alivie as dores físicas de seu filho e sua própria dor mental.
Rasputin é rejeitado pelo público, pelos políticos e pela igreja. Todos acreditam que ele está influenciando negativamente o casal a tomar péssimas decisões para o país, mas Alexandra está dependente dele e o defende, e Nicolau o aceita por perto em nome da esposa e do filho. A família se isola em uma bolha de luxo e ignorância.


Nicolau resolve entrar em guerra com o Japão (1905), ignorando os conselheiros políticos que argumentam contra isso, e mais tarde entra na Primeira Guerra Mundial (1914-1917). O grande número de vítimas na guerra liderada por alguém sem experiência como Nicolau, além do comando do país nas mãos de Alexandra e Rasputin, provocam uma onda de indignação e protestos em massa. Rasputin é assassinado. Os soldados se juntam à população na revolução.
O czar volta às pressas, preocupado com sua família, e percebendo que perdeu o controle do país, ele abdica do trono. O governo provisório é derrubado poucos meses depois por Vladmir Lenin e os bolcheviques. Em 1918, a família é transferida para um esconderijo onde o destino dos Romanov é selado.


A série também acompanha Pierre Gilliard, ex-tutor das crianças, mas agora em 1925 (7 anos após a morte da família Romanov), tentando descobrir se uma paciente psiquiátrica em Berlin é quem ela diz ser, Anastasia, que supostamente sobreviveu ao assassinato da família. Esse é o início de uma série de alegações ao longo da história, de mulheres que diziam ser a verdadeira Anastasia.
Os restos mortais da família seriam descobertos apenas em 1979: Nicolau II, Alexandra, e três de suas filhas, Olga, Tatiana, e não se sabe se Maria ou Anastasia. Eles foram mantidos em segredo até o colapso do comunismo, e somente em 1998 que foram revelados, passaram por identificação de DNA e então exumados. Em 2007 os dois corpos restantes são descobertos: Alexei e a outra irmã, Maria ou Anastasia.


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Eu amo séries históricas e tinha gostado muito dessa série documental quando assisti pela primeira vez. A começar pela história que sempre me interessou (e principalmente chocou) a forma brutal como teve fim a família Romanov. E gostei muito do fato de terem escolhido contar essa história misturando depoimentos de historiadores e dramatização com atores para ilustrar.
Mas dando uma pesquisada, vi que em vários momentos ela foge muito da realidade. Eles optaram por mudar ou aumentar alguns acontecimentos de modo a torná-lo mais “interessante” para o telespectador, então não dá para considerar como algo totalmente fiel.
Tendo isso em mente, então eu acho que vale a pena dar uma conferida se você gostar desse tipo de série, ou documentário, ou os dois.
Criação: Adrian McDowallEmissora: NetflixAno: 2019Temporadas: 1 | Episódios: 6 | Duração: 42-50 minutosStatus: FinalizadoGênero: Biográfico, Drama, HistóriaSinopse: A revolta popular se alastra pela Rússia no começo do século XX, mas o czar Nicolau II resiste a mudanças. O resultado é a revolução e o fim brutal da dinastia Romanov.

Arcane é uma série de animação criada por Christian Linke e Alex Lee e lançada em 2021 pela Netflix. Foi baseada no jogo League of Legends, da Riot Games.
A série é ambientada no universo fictício de League of Legends e gira em torno de duas relações conturbadas: A primeira é entre as irmãs Violet (Vi) e Powder (mais tarde Jinx), que após uma sequência de eventos e forças maiores, acabam se convertendo de inseparáveis irmãs a inimigas declaradas.
A segunda relação é entre a luxuosa cidade de Piltover (o Ladoalto) e o compromisso com o progresso através da tecnologia, e o seu contraste com a cidade de Zaun (a Subferia), marcada pela desigualdade extrema e uma população ressentida pelas guerras do passado.
“A triste verdade é que os que mais brilham queimam muitas vezes mais depressa.”


Duas irmãs. Duas cidades. Uma descoberta que mudará o mundo para sempre.
Os jovens cientistas e inventores Jayce e Viktor se unem para tentar aliar magia e ciência na criação da tecnologia hextec, uma grande revolução que promete alçar Piltover para um futuro glorioso, e estão dispostos a arriscar tudo em nome da pesquisa. Essa é uma descoberta que deve ser protegida e alcançada a qualquer custo, mesmo que isso signifique renegar Zaun ainda mais ao esquecimento.
Vivendo em um ar poluído e pesado, onde cada beco é cheio de perigos, a população de Zaun já está cansada de viver desse jeito. Eles irradiam talento, determinação e um desejo crescente de algo maior do que aquela vida, e o Ladoalto pode ter exatamente o que tanto almejam.
Houve um tempo em que todos seguiam Vander, o dono do bar A Última Gota que adotou as irmãs órfãs e a quem todos respeitavam, mas após uma série de acontecimentos que levou à sua morte e à separação das irmãs, a Subferia se viu submetida ao poder de Silco, que testa uma substância poderosa que ele acredita ser a chave para enfrentar Piltover e começar uma nova guerra.
Vi e agora Jinx (antiga Powder) estão mais divididas do que nunca e vão precisar escolher que lado tomar em meio aos conflitos que despontam em toda parte, incluindo entre elas mesmas.


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Falando como uma pessoa que nunca jogou League of Legends e consequentemente não conhecia nada desse mundo, dos personagens e suas histórias, Arcane me conquistou desde o primeiro episódio e me vi completamente entregue a esse novo universo de steampunk.
Eu não esperava que fosse gostar tanto, tinha minhas dúvidas se iria gostar/entender por não jogar LoL, mas a animação nos apresenta uma história que é muito atrativa e instigante, somado a isso é muito bem dirigido, a música, a edição, o ritmo, TUDO funciona muito bem.
A narrativa é muito envolvente e te deixa curioso para saber como a história vai se desenrolar. Tanto os heróis quanto os vilões são muito mais do que o papel que desempenham na história. Há toda uma construção e amadurecimento dos personagens, que são marcados pelo lugar de onde vieram, seu passado, as pessoas que cruzaram seu caminho, suas motivações e desejos de chegar a algum lugar ou conquistar algo. Eles são o resultado de uma série de consequências e principalmente escolhas próprias.
É justamente o histórico, a complexidade e as várias nuances dos personagens que tornam eles intrigantes e quase reais para mim, e consequentemente acabam ficando interessantes e despertam o meu interesse.


A parte artística dessa animação é simplesmente belíssima. Acho que está no nível do filme Homem-Aranha no Aranhaverso (2018) no quesito de fazer seu queixo cair com a qualidade dos traços e as cores vivas e intensas. Em absolutamente qualquer parte que você resolver pausar terá uma obra de arte.
Tem também muita referência de Art Nouveau (muitos floreios, natureza, bastante presente em Zaun) e Art Déco (figuras geométricas, linhas, perspectiva, algo que é elegante e chique como visto em Piltover).
E claro, o estilo Cyberpunk, Steampunk que leva muitas engrenagens, válvulas, invenções, basicamente o futuro imaginado pelo passado, uma distopia onde as máquinas e a tecnologia estão muito presentes no dia a dia.
Tudo isso misturado muitas vezes ao neon, fluorescente, com cores extremamente brilhantes que emitem uma luz bem forte em meio à escuridão, tanto nos detalhes, quanto em grandes explosões.


Toda a trilha sonora é marcante, contagiante e muito perfeita, principalmente a música de abertura “Enemy”, da banda Imagine Dragons em parceria com o rapper J.I.D, que é viciante. Traz uma vibe bem forte que ajuda demais a entrar no clima da história. Sensacional!
Arcane é a prova viva de que videogames podem sim receber adaptações primorosas para as telas, se tiver um roteiro convincente, personagens cativantes e uma construção de mundo impressionante, e claro agradar tanto os fãs do jogo quanto o público que não conhecia nada desse universo.
Criação: Christian Linke e Alex YeeEmissora: NetflixAno: 2021-presenteTemporadas: 1 | Episódios: 9 | Duração: 39-44 minutosStatus: Em andamentoGênero: Ação, Aventura, Drama, Fantasia, Ficção CientíficaSinopse: Nas cidades de Piltover e Zaun, a tensão aumenta à medida que inventores, arruaceiros, políticos e senhores do crime ficam cada vez mais fartos das restrições de uma sociedade devastada. Com a situação à beira do insustentável, duas irmãs roubam um artefato de imensurável poder. Descoberta e perigo colidem enquanto heróis nascem e laços são rompidos. Será que esse poder mudará o mundo? Ou será que o levará à ruína? Esse é o mundo de Arcane.
Imagens: Divulgação/Netflix

No Ritmo do Coração é um filme de 2021, escrito e dirigido por Sian Heder e distribuído pela Apple TV+. Foi o ganhador da principal categoria do Oscar 2022, a de Melhor Filme.
O filme é ambientado na cidade de Gloucester, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Ele vai contar a história de Ruby Rossi (Emilia Jones), uma jovem de 17 anos e a única pessoa da sua família de surdos que ouve normalmente. Ela ajuda seu pai Frank Rossi (Troy Kotsur), sua mãe Jackie Rossi (Marlee Matlin) e seu irmão mais velho Leo Rossi (Daniel Durant) no negócio de pesca da família e sendo a intérprete entre eles e outras pessoas, utilizando a língua de sinais estadunidense.
Por conta disso, Ruby é vista como alguém estranha em sua escola e alvo de bullying, mas só até criar coragem e seguir o seu sonho de cantar, e para isso ela se junta ao coral da escola, onde começa a fazer amizades, se torna o interesse romântico de um de seus colegas e chama a atenção do seu professor do coral, Bernardo Villalobos (Eugenio Derbez), que consegue ver o incrível potencial no canto que ela pode oferecer e a incentiva a fazer o teste para entrar na conceituada faculdade de Berklee.


No entanto, a família se vê com dificuldades para pagar as novas taxas e sanções impostas pelo conselho local aos pescadores, o que vai fazê-los depender ainda mais de Ruby. O pai Frank tem dificuldades em se impor para lutar pelos seus direitos, a mãe Jackie não acredita que o sonho da filha é mais importante do que ajudar sua família, e o irmão Leo se sente frustrado pelos pais não acharem que ele é capaz de se virar sozinho e ajudar a família mais do que a irmã mais nova.
Ruby então se vê dividida entre continuar ajudando sua família ou seguir o seu sonho com relação a música.
“Você tem medo que nós [a família] pareçamos idiotas. Eles [pessoas ouvintes] que aprendam a lidar com surdos!”Leo para Ruby


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No Ritmo do Coração é o grande vencedor do Oscar 2022 de Melhor Filme, se consagrando como a primeira produção de um streaming (Apple TV+) a vencer a categoria principal. Ele também levou outros dois prêmios como Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator Coadjuvante para Troy Kotsur, que fez história como o primeiro homem surdo a ganhar esse prêmio (sua colega de elenco, Marlee Matlin, já havia sido a primeira mulher surda a ganhar o Oscar de Melhor Atriz por Filhos do Silêncio, em 1987).
O nome original em inglês do filme é CODA, que é abreviação de child of deaf adults, ou seja, “filho de adultos surdos”. E essa é uma refilmagem do filme francês La Famille Bélier (2014), que foi dirigido por Éric Lartigau.


Eu amei demais esse filme, ele é muito tocante, emocionante, aborda desenvolvimento e amadurecimento dos personagens (não só dos filhos, mas dos pais também), independência, expectativas para o futuro e principalmente vida em família.
Ele nos coloca no lugar do outro, do deficiente auditivo, para ajudar a entender o que ele passa e nos convida a refletir sobre aquilo, como por exemplo a cena em que os pais e irmão vão no concerto da Ruby para prestigiá-la e obviamente ficam sem entender nada, apenas sentados ali, um pouco entediados, num eterno silêncio.
Mas fiquei tocada de verdade naquele momento entre pai e filha apenas, quando ele pede para ela cantar de novo e ele consegue “ouvi-la” de outra maneira. É emocionante demais!


Sem dúvidas um filme cheio de reflexões. Uma delas é sobre a importância e necessidade do aprendizado da língua de sinais desde cedo (uma coisa que deveria ser ensinado nas escolas) para não excluir e segregar mais pessoas surdas da sociedade.
Enfim, esse é um filme engraçado em alguns momentos e carregado de emoções em outros, misturando comédia e drama na medida certa. Vale muito a pena ser conferido.
Direção: Sian HederDistribuição: Apple TV+Ano: 2021Duração: 1h51minGênero: Comédia, DramaSinopse: Ruby é conhecida na cidadezinha onde mora por ser a única pessoa dotada de audição dentro de uma família de surdos. Ela serve de intérprete para a mãe, o pai e o irmão, enquanto ajuda nos negócios com a pesca. Enquanto sofrem com a crise econômica, a garota sonha em se tornar cantora. Quando recebe a oportunidade de fazer o teste para uma universidade prestigiosa numa cidade distante, ela enfrenta o dilema de abandonar a família que sempre dependeu dela.
Imagens: Divulgação/Apple TV+

Bridgerton é uma série criada por Chris Van Dusen, produzida pela ShondaLand e lançada em 2020 pela Netflix. Foi baseada nos livros da série Os Bridgertons, da Julia Quinn.
Ela vai contar a história dois oito irmãos Bridgerton, cujas iniciais dos nomes seguem a ordem alfabética, sendo eles: Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth. Após a morte do pai, Lord Edmund, eles vivem apenas com a mãe, Lady Violet, que está sempre preocupada em ver todos os filhos casados. Cada temporada foca na história de um irmão encontrando o amor.
Eles fazem parte da alta sociedade de Londres do século XIX e vão enfrentar o mercado de casamentos, fofocas e intrigas enquanto tentam se encontrar no mundo e buscar o que cada um tanto deseja. Tudo regado a uma misteriosa escritora que abala a alta sociedade com sua coluna de fofocas e escândalos, Lady Whistledown.
Outras famílias também agregam à história dos Bridgertons de diferentes maneiras. Lady Danbury é uma viúva de língua afiada que se intromete na vida das pessoas com a intenção de ajudar da melhor forma possível. A família Featherington é composta pela matriarca Portia e pelas três filhas: Prudence, Philippa e Penelope. A Rainha Carlota do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda está mais preocupada em desmascarar Lady Whistledown, embora leve muito a sério a opinião na coluna e tenha suas questões pessoais com o Rei.


- 1ª temporada
Se baseia no primeiro livro da série, O Duque e Eu, e vai contar a história de Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor) e Simon Basset (Regé-Jean Page).
- 2ª temporada
Se baseia no segundo livro da série, O Visconde que me Amava, e vai contar a história de Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey) e Kate Sharma (Simone Ashley).


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Eu sou muito suspeita para falar dessa série porque li os livros da série Bridgertons, da Julia Quinn, pela primeira vez em 2013, no ano em que a Editora Arqueiro lançou no Brasil. Me apaixonei perdidamente e virei a maior fã, lendo e relendo diversas vezes desde então. Sendo assim, imagina a felicidade e ansiedade que eu senti quando em 2018 a Netflix anunciou que iria adaptar a série (!), que teria produção da Shonda Rhimes (!!), e ninguém menos do que a Julie Andrews no elenco (!!!).
Minhas expectativas já estavam altas, mas posso dizer que ela entregou muito mais do que eu esperava, acrescentou uma trama maior e mais aprofundada para personagens que foram só mencionados nos livros, e isso foi maravilhoso.


Toda a estética criada do mundo em que eles vivem é incrível. Os cenários são maravilhosos (palácios suntuosos, casas, jardins, carruagens) e o figurino é perfeito (cores e adornos que vão desde o mais simples e neutro, até o mais requintado e chamativo, de acordo com a personalidade de cada personagem; isso sem falar nos penteados e nas perucas que são um show à parte). E a trilha sonora chega a arrepiar, com hits pop adaptados para “clássicos” ao som de muito violino e piano, dá para reconhecer e se emocionar com vários.
Eu havia ficado muito na dúvida com relação à forma que eles adaptariam para a televisão as cenas de sexo, que nos livros são muito descritivas e reais, haha. Tinha até ficado com receio de que eles fizessem algo leve para que a classificação indicativa ficasse baixa, mas felizmente isso não aconteceu. Eles tinham uma coordenadora de cenas íntimas, Lizzy Talbot, que soube fazer essas cenas com muito bom gosto, com um tom sensual, cheias de paixão e muito marcantes que nos deixa maravilhados. Perfeito!


Também é preciso ressaltar que a série trabalha muito com a diversidade, com atores negros, indianos, orientais, homossexuais etc. inclusos não apenas na figuração e no elenco de apoio, mas também como protagonistas e em papéis de destaque e importância na história.
Essa foi uma decisão maravilhosa e diferente daquilo que estávamos acostumados a ver e que eu achava maçante, que seria apenas atores brancos. Representatividade importa muito! Por isso que eu adorei que a Shonda que produziu essa série, é muito a cara dela trazer coisas diferentes e pouco exploradas nas produções televisivas.
Só tenho elogios porque essa é uma série que eu tenho um carinho especial há muitos anos e eu amo ver adaptações literárias, principalmente quando são bem-feitas assim como essa foi. Vou continuar acompanhando as histórias de todos os irmãos Bridgertons até o fim.
Criação: Chris Van DusenEmissora: NetflixAno: 2020-presenteTemporadas: 2 | Episódios: 16 | Duração: 53-72 minutosStatus: Em andamentoGênero: Drama, Romance, Romance de ÉpocaSinopse: A série apresenta o mundo sensual, luxuoso e competitivo da alta sociedade de Londres do século XIX. A família Bridgerton, composta por oito irmãos e pela matriarca Violet, se esforça para lidar com o mercado de casamentos, os bailes suntuosos de Mayfair e os palácios aristocráticos de Park Lane.
Imagens: Divulgação/Netflix
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