O The Sims 2 é o segundo jogo da franquia The Sims. É um jogo de simulação de vida que foi criado pelo designer de jogos Will Wright, desenvolvido pela Maxis e lançado no ano de 2004 pela Eletronic Arts.
Houve uma mudança e melhoria significativa no The Sims 2, comparado ao seu antecessor, o que gerou uma ótima recepção da crítica e sendo extremamente aclamado pelo público.
Agora pela primeira vez os Sims têm sete estágios de vida: recém-nascido, bebê, criança, adolescente, jovem adulto, adulto e idoso. O jogo se tornou mais realista, introduzindo os finais de semana para os Sims descansarem do trabalho e da escola.
Acontecimentos importantes como os Sims darem o primeiro beijo, fazerem o primeiro oba-oba, entrarem para a universidade, casarem-se, engravidarem, terem filhos, participarem de funerais e morrerem, tudo isso são memórias que podem afetar o comportamento do Sim e de quem estiver por perto para presenciar, tanto experiências boas quanto ruins.
O Criar um Sim se tornou muito mais diversificado e completo no The Sims 2. Agora é possível criar Sims de todas as idades através de seis passos:
- Passo 1: Nome, idade, sexo, tom de pele, físico.
- Passo 2: Cabeça (faces prontas).
- Passo 3: Cabelo e rosto (escolher penteado, formato da sobrancelha, cor dos olhos, largura do nariz etc.).
- Passo 4: Acessórios para o rosto (maquiagem, óculos, barba).
- Passo 5: Roupas (casual, formal, íntima, pijama, de banho, ginástica e agasalho).
- Passo 6: Personalidade e aspiração.
Também é possível jogar com a Genética, a fim de criar filhos que herdarão os traços dos pais. E você também pode montar uma Árvore Genealógica para criar relações familiares entre os Sims.
O jogo base introduz três vizinhanças: Belavista, Estranhópolis e Vila Verona. Com os Pacotes de Expansão, mais vizinhanças podem ser adicionadas ao jogo como Colina Formosa (Quatro Estações), Vale Desiderata (Tempo Livre) e Enseada Belladona (Vida de Apartamento).
Há também os lotes comunitários dos Pacotes de Expansão: Vida de Universitário (UNESIM, La Fiesta Tec, Le Dancê Academic), Vida Noturna (Centro da Cidade), Aberto para Negócios (Vila Água Azul), Bom Voyage (Três Lagos, Ilha Twikkii, Vila Takemizu).
A família mais famosa de toda a série, que é a Família Caixão, está presente no jogo. No The Sims 2, ela é formada por Vladmir que já é um idoso à beira da morte (sua esposa Laura desapareceu misteriosamente e nunca mais voltou, embora continue viva), sua filha Cassandra que já é uma adulta e está noiva, e pelo filho caçula Alexandre que é uma criança.
O The Sims 2 se passa 25 anos DEPOIS do The Sims 1 e 50 anos DEPOIS do The Sims 3. A ordem cronológica correta é:
The Sims 3 > The Sims 1 > The Sims 2
O The Sims 2 possui 8 Pacotes de Expansão, lançados entre 2005 e 2008, sendo eles:
- Vida de Universitário
- Vida Noturna
- Aberto para Negócios
- Bichos de Estimação
- Quatro Estações
- Bom Voyage
- Tempo Livre
- Vida de Apartamento
Também possui 10 Coleções de Objetos, lançados entre 2005 e 2008, sendo eles:
- Pacote Festa de Natal
- Diversão em Família
- Glamour
- Happy Holiday
- Celebrações!
- H&M Fashion
- Estilo Teen
- Cozinhas & Banheiros: Design de Interiores
- Lar IKEA
- Mansões & Jardins
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Minha Opinião
Apesar do The Sims 2 ter sido lançado em 2004, eu só fui jogar dez anos depois, em 2014, e foi só porque a Origin resolveu DAR de presente, e por tempo limitado, o The Sims 2 completo, com todos os pacotes de expansão e coleção de objetos inclusos. Foi só assim que eu tive acesso a esse jogo pela primeira vez e me acabei de jogar como se não houvesse o amanhã.
É um jogo gigantesco, cheio de coisas para explorar, lugares novos, famílias com seus segredos e intrigas, interações com objetos, criaturas mágicas. É tanta coisa para fazer, tantas novidades e desafios, que não tem como se sentir entediado.
Por muito tempo fiquei jogando de forma viciada, é por isso que eu arrisco dizer, levando em conta toda a experiência que vivi, que o The Sims 2 é o meu favorito da franquia.
Onde encontrar:
Mercado Livre
Desenvolvedor: MaxisDistribuidor: Eletronic ArtsLançamento: 2004Jogadores: 1 pessoaGênero: Casual, Simulação, SingleplayerDescrição: Lançado em setembro de 2004, The Sims 2 surgiu com o propósito de simular a vida real, retratando a vida cotidiana de uma forma divertida e muito personalizada. Escolha livremente fazer do seu Sim o que você quiser, sem obstáculos, fases ou objetivo final. Construa e decore a casa em que seu Sim irá viver, totalmente ao seu gosto. Solte a criatividade, quem cria o mundo é você.
Imagens: Divulgação/Eletronic Arts
A Vida e a História de Madam C.J. Walker é uma minissérie biográfica de 4 episódios, criada por Nicole Asher e Janine Sherman Barrois, que foi lançada em 2020 pela Netflix. Foi baseada no livro “On Her Own Ground: The Life and Times of Madam C.J. Walker” (2001), de A’Lelia Bundles, que é tataraneta de C.J. Walker.
A minissérie vai contar a história da primeira mulher negra dos Estados Unidos que se tornou milionária por esforço próprio, se tornando pioneira e empresária ao criar uma linha de cosméticos e produtos para cabelos da mulher negra. Tudo isso no início de 1900, uma época em que a abolição nos Estados Unidos era algo recente, permeado por segregação.
Sarah Breedlove (Octavia Spencer) era uma lavadeira de roupas que acumulava muitas horas de trabalho enquanto estava em um casamento abusivo, e devido a essas condições estressantes, ela sofre problemas de perda de cabelo, o que gera nela baixa autoestima.
“Cabelo é poder. Você não imagina o que é perdê-lo.”Madam C.J. Walker
Por causa dessa situação que ela conhece Addie Monroe (Carmen Ejogo), que vende produtos para cabelos, e que ensina a Sarah alguns conceitos básicos e iniciais sobre a preparação de cosméticos para cabelos. Sarah consegue aperfeiçoá-los, mas Addie não aceita mudanças em seus produtos e nem que elas trabalhem juntas, e assim acabam brigando.
É a partir dessa discórdia entre as duas que Sarah começa a desenvolver seu primeiro produto capilar e passa a investir no seu próprio negócio de produtos de cabelos para mulheres negras.
“Às vezes, o silêncio é a única proteção que uma mulher negra tem. Mas agora que aprendi a contar minha história, não posso mais me calar.”Madam C.J. Walker
Sarah se casou e se divorciou três vezes no total, sendo todos os casamentos opressores e destrutivos. Com seu primeiro marido ela teve sua única filha, A’Lelia (Tiffany Haddish). E foi o nome de seu terceiro marido, Charles Joseph Walker (Blair Underwood), que Sarah adotou para si mesma, passando a ser conhecida como Madam C.J. Walker.
Ao passo em que os produtos se tornam um enorme sucesso e se consolida como marca, Walker começa a acumular fortuna e a apoiar instituições de caridade. Mas essa trajetória não será fácil, ela terá que lidar com o desdém de investidores, além do machismo e traição do próprio marido tanto na vida pessoal deles, quanto na profissional.
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Minha Opinião
Que minissérie espetacular! É sobre força, persistência, importância da autoestima, a emancipação das mulheres negras, e tantas outras coisas. Você se envolve, chora, ri, vibra junto. É uma história muito inspiradora e forte, baseada na vida real dessa mulher que entrou para a história e merece muito ser conhecida.
Ela nos inspira a batalhar muito pelo que a gente sonha, superar os obstáculos e não desistir. Mas que também nos convida a refletir, pontuando quantas coisas ainda permanecem as mesmas desde aquela época e o quanto precisamos mudar como seres humanos, pois ainda hoje existe muita desigualdade, injustiça, preconceito etc.
Com apenas quatro episódios, a série acaba sendo muito curta e rápida, então não se aprofunda nos detalhes da vida dela e ainda faz saltos temporais, nos dando apenas um contexto geral sobre a vida de Madam C.J. Walker. Para quem nunca ouviu falar nela e está conhecendo pela primeira vez, é o suficiente.
Porém, a minissérie não se propõe a ser documental, então muitas coisas na história foram inventadas e alteradas, a fim de fazer a narrativa funcionar. É por isso que não se pode encarar tudo o que acontece como verdade absoluta.
A personagem da Addie Monroe, por exemplo, se difere muito de quem ela realmente foi na realidade e não deve ser lembrada do jeito como foi retratada nessa série. O verdadeiro nome dela era Annie Malone e ela também teve uma história tão empoderadora quanto a da Madam C.J. Walker, fazendo uma contribuição épica para a indústria da beleza, ativismo negro e empreendedorismo feminino, mas resumiram ela a uma mera “vilã” que só aparece para atrapalhar a protagonista, pelo bem da dramaticidade.
Ainda assim gostei muito dessa minissérie, toda a direção de arte está maravilhosa (em especial o cabelo e maquiagem, obviamente), e vale muito a pena assistir.
Criação: Nicole Asher e Janine Sherman BarroisEmissora: NetflixAno: 2020Episódios: 4 | Duração: 45-49 minutosGênero: Biográfico, Drama, Drama de ÉpocaSinopse: A trajetória da primeira mulher milionária dos Estados Unidos, Madam C.J. Walker conquistou seu verdadeiro império ao criar uma linha de produtos capilares e cosméticos especialmente para mulheres negras, enfrentando todo o machismo e racismo do início do século XX. Uma história inspiradora que foi baseada em fatos reais.
Imagens: Divulgação/Netflix
Persuasão é um filme de 2022 dirigido por Carrie Cracknell que foi lançado pela Netflix. Foi adaptado do famoso romance literário de mesmo nome da escritora inglesa Jane Austen, publicado em 1818, após sua morte.
O filme vai contar a história da jovem Anne Elliott (Dakota Johnson) que se apaixonou pelo marinheiro Frederick Wentworth (Cosmo Jarvis). Porém, devido à baixa condição financeira dele e pela falta de título de nobreza, Anne foi persuadida pela sua esnobe família a recusar o pedido de casamento e romper o relacionamento.
Oito anos se passaram. A família está à beira da falência e Anne se arrepende da escolha que fez, tendo nunca deixado de amá-lo. É por isso que agora ela está insegura, sem saber como agir, quando Frederick, agora um rico capitão, retorna à cidade e à sua vida. Esse amor terá uma segunda chance?
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Minha Opinião
Eu admiro muito as obras da Jane Austen e toda a retratação que ela faz em seus livros da época e dos lugares que ela viveu. Gosto de mergulhar nas histórias e me sentir dentro desse mundo, do cotidiano inglês rural na era georgiana, entender como tudo funcionava, quais eram os costumes. E claro, acompanhar as histórias de protagonistas espirituosas que viviam nesse meio, porém tinham sua própria forma de pensar.
É por isso que esse filme Persuasão me soou estranho, para uma obra baseada no livro mais sério, maduro e reflexivo de Jane Austen. O filme tenta fazer do último romance da autora algo moderno e ousado para agradar ao público de 2022, trazendo elementos como diálogos, atitudes e penteados que se destoam absurdamente da época retratada.
“Nunca poderia haver outros dois corações tão abertos, gostos tão semelhantes, sentimentos tão em uníssono, expressões tão amorosas. Agora eram como estranhos; não, pior do que estranhos, pois jamais poderiam se tornar dois conhecidos. Era um perpétuo distanciamento.”Livro Persuasão, de Jane Austen
“Agora somos piores que ex, somos amigos.”.Filme Persuasão (2022)
Só por esses trechos é possível ter uma boa noção da diferença gritante entre as duas obras.
Tudo bem colocar toques modernos a contos clássicos, desde que fosse muito bem feito, uma boa mistura de ambos de modo que se complementassem, e não que ficasse esquisito quando em contraste um com o outro, como ficou.
Ele força piadas como a personagem entornar uma garrafa de vinho no quarto e insistir que está “bem”. No livro, Anne é uma personagem melancólica, então ficou esquisito a adaptação ter transformado Anne em uma garota atrevida e peculiar.
Sabemos que quando se faz uma adaptação das páginas para as telas, são necessárias algumas alterações, mas quando essas alterações acabam diminuindo ou retirando a essência, exatamente aquilo que tornava a história especial, fica complicado.
Apesar de Dakota Johnson atuar bem, eu não conseguia deixar de reparar que ela não pertencia àquele tempo e lugar, estava deslocada, não me convenceu como Anne. Ela continuava parecendo uma moça moderna que se vestiu com roupas de época para ir a alguma festa a fantasia. Tanto a Anne quanto vários outros personagens estavam muito descaracterizados e não faziam justiça aos do livro.
E outra coisa que me incomodou é que tem muita explicação. Anne explica demais a história, quebrando a quarta parede e se dirigindo diretamente ao espectador para explicar claramente o que sente, o que está acontecendo, mesmo estando evidente. Ela troca muitos olhares e piscadelas com o espectador, em uma busca forçada de cumplicidade.
Mas a fotografia está belíssima, com cenários, paisagens e figurinos de cores neutras e menos saturadas, o que torna o mundo mais realista.
Enfim, é um romance leve, fofo, com algumas cenas divertidas e cheias de humor por serem bem caricatas, principalmente sobre a arrogância da nobreza. Ele funcionaria muito bem como um filme independente, uma comédia romântica de época, mas erra quando se propõe a ser especificamente a adaptação desse livro que é tão melancólico e reflexivo da Jane Austen.
Direção: Carrie CracknellDistribuição: NetflixAno: 2022Duração: 1h49minGênero: Drama, Comédia, Comédia Romântica, Romance, Romance de ÉpocaSinopse: Vivendo com sua família esnobe à beira da falência, Anne Elliot é uma mulher fora do padrão com estilo moderno. Quando Fredrick Wentworth, o homem impetuoso que um dia ela afastou, reaparece em sua vida, Anne precisa escolher entre deixar o passado para trás ou ouvir o coração quando se trata de uma nova chance.
Imagens: Divulgação/Netflix
A série Harry Potter é formada por 7 livros que foram escritos pela autora inglesa J.K. Rowling e publicados entre 1997 e 2007. Chegaram ao Brasil pela Editora Rocco.
Essa série narra a história de um menino chamado Harry Potter que, no seu aniversário de 11 anos, descobre ser um bruxo e vai estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde passa a ter aulas com professores sobre feitiços, poções, a voar em uma vassoura mágica, conhece seus melhores amigos Rony Weasley e Hermione Granger, e descobre mais sobre seu próprio passado, o assassinato de seus pais pelo temível Lord Voldemort, cujos destinos podem estar interligados.
É uma história infanto-juvenil que levou muitas crianças e adolescentes em todo o mundo a lerem livros maiores do que se era esperado para suas idades, no início dos anos 2000, mudando a percepção que se tinha de que jovens só gostavam de livros pequenos e com figuras.
Fez um enorme sucesso global em sua época e marcou toda uma geração por possibilitar o mergulho em um mundo mágico cheio de fantasia e aventura, que também traziam ensinamentos e reflexões.
Os sete livros são:
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Livros Complementares
A autora escreveu alguns livros que chegaram a aparecer na série Harry Potter, foram mencionados e lidos pelos personagens. São livros que detalham esse mundo da magia criado por ela e que ganharam versões reais para o público:
- Animais Fantásticos e Onde Habitam (2001) – 64 páginas
- Quadribol Através dos Séculos (2001) – 64 páginas
- Os Contos de Beedle, o Bardo (2008) – 108 páginas
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Minha Opinião
Eu conheci os livros da série Harry Potter aos 11 anos de idade, em 2001, e foi nesse ponto que eu tive a minha vida mudada para sempre. Foram eles que me incentivaram a ler mais livros, me ajudaram a descobrir esse amor pela leitura, por histórias de fantasia, tudo coisa que antes eu não tinha o costume de consumir. Durante toda a minha adolescência eu fui viciada nessa saga, acompanhando assiduamente os livros novos que saíam e devorando eles em questão de poucos dias. Vivi muitas emoções em vários sentidos. Foi muito marcante na minha vida e sou apaixonada por eles até hoje.
É justamente por amar tanto essa saga que fez (e ainda faz) parte de mim que eu me decepcionei profundamente com a autora a respeito de suas declarações transfóbicas e discorto completamente dela. Hoje e para sempre lembrarei com carinho da saga Harry Potter apenas, não mais da sua criadora.
Foto de capa: Unsplash
Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é o quinto livro da autora Taylor Jenkins Reid que foi lançado no Brasil em 2019 pela Editora Paralela.
O livro vai contar a história de Evelyn Hugo, uma famosa atriz da era de ouro de Hollywood, vencedora de um Oscar, mas que hoje aos 79 anos vive reclusa em seu apartamento. Ela acaba surpreendendo a todos quando recruta especificamente a jornalista Monique Grant (que não tem uma carreira muito importante) para dar uma entrevista. Evelyn quer contar a ela toda a história de sua vida e carreira, para que a moça escreva uma biografia dela e fique com todos os créditos.
Entre seus muitos feitos, Evelyn também é conhecida por ter se casado sete vezes, então Monique resolve escrever a biografia dividida pelos períodos em que a atriz passou casada com cada um deles, esperando ao final descobrir qual deles teria sido o grande amor da vida de Evelyn Hugo, e a resposta acaba sendo surpreendente.
“As pessoas pensam que a intimidade tem a ver com sexo. Mas a intimidade é sobre a verdade. Quando você percebe que pode dizer a alguém a sua verdade, quando você pode se mostrar a eles, quando você fica na frente deles e a resposta deles é: você está seguro comigo. Isso é intimidade.”.Evelyn Hugo
Mas maridos à parte, Evelyn narra os períodos de sua vida, como se mudou para Los Angeles, o machismo e preconceito que encontrou em Hollywood, como se aproveitou disso para benefício próprio, pelo sucesso de sua carreira como atriz, a construção de um sex-symbol, como escondeu sua origem latina, as pessoas que conheceu nesse meio (e perdeu), as manchetes de jornais e fofocas que teve que lidar, os vários segredos e mentiras que magoaram pessoas por toda a vida.
Ao longo das semanas de entrevistas, Evelyn vai ganhar tanto a admiração quanto a repulsa de Monique pelas coisas que fez em sua vida. E descobrir o porquê de ser ela a pessoa escolhida para esse trabalho, qual é a ligação.
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Minha Opinião
Esse foi um livro que resolvi ler porque muitas pessoas estavam elogiando bastante – e eu nunca me aguento de curiosidade quando isso acontece, haha – e finalmente pude entender o hype merecidíssimo que ele tinha.
É uma história tensa, pesada em alguns momentos quando aborda violência doméstica, erotização da mulher, o preconceito da época que obrigava os homossexuais e bissexuais a se esconderem.
Mas também cheia de reflexões interessantíssimas. Em determinado momento do livro, quando a Evelyn soltou a frase “Não ignore metade de mim para que você possa me encaixar em uma caixa. Não faça isso.”. A minha mente explodiu e precisei pausar a leitura para refletir, dado o que tinha acabado de ser revelado no livro (quem leu vai entender). Muito bom!
Evelyn perseguiu seu grande sonho de vida de se tornar famosa e provar o seu valor, mas a que custo? Quanta coisa (e pessoas) precisou abrir mão no caminho para ter sucesso na carreira? Ela é apresentada como uma pessoa que se deparou com situações difíceis na vida e precisava fazer duras escolhas. Isso não faz dela nem boa, nem ruim, mas apenas humana.
A história te envolve de modo que você ainda fica pensando nela por um tempo mesmo depois do término do livro. Sensacional.
Autor: Taylor Jenkins ReidEditora: ParalelaAno: 2019Páginas: 360Gênero: Drama, LGBTQIAP+, RomanceSinopse: Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes – seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido... pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história – ou sua “verdadeira história”, – mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso – e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
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